sábado, abril 14, 2007

Meu caro Zé:
É sempre com grande agrado que leio os teus artigos. A lenda da alcateia, agora recriada por ti, com novas personagens, mais uma vez me fez regressar aos tempos em que já meio a dormir meio acordado me tentavam convencer de que se me portasse mal os mesmos lobos me iam aparecer.
Hoje vejo com agrado o teu apelo à união e participação de todos, na ajuda que possamos dar aos autarcas, para que também eles se sintam acarinhados e apoiados pelos incentivos que de todos nós possam receber.
Concordo contigo, sem contudo querer dizer que se deva a tudo dizer que sim, quando não se concorda, mas se a critica for construtiva também ajudará os nossos autarcas a melhorar o que possa estar mal.
O tempo das pessoas aceitarem tudo, alegando que primeiro nada havia, e agora já temos isto ou aquilo, mesmo sendo fraquinho, já lá vai.
Temos por obrigação o dever de não nos calarmos àquilo que está mal.
Parece-me lógico que se possa e deva enaltecer o trabalho desenvolvido por esta Junta nos últimos tempos na Póvoa. Merecem de todos nós uma palavra de incentivo, mas também requerem de todos nós uma critica naquilo que mesmo fazendo melhor que aquilo que estava, ficou mal. Devemos por isso denunciar e exigir as reparações das coisas mal feitas.
O Sr. Presidente da Junta, (que muito considero), finalmente e após anos de espera por parte da população, mandou fazer aquela obra no cemitério, que considero de muita utilidade e por isso merece também aqui ser referenciada. Mandou ainda calcetar a rua que vai do fontanário ao tanque de lavar, mais uma boa obra, só que esta com erros demasiado grandes para que se possa deixar passar sem ser denunciada Não sei se já reparou ou até se já exigiu a respectiva reparação por parte do empreiteiro, mas nesta obra as coisas não ficaram bem. O Sr Presidente já passou por lá para ver os desníveis que ficaram agora em relação aos que havia primeiro, na entrada de algumas casas? Aconselho-o a passar por lá e ver que há casos de desníveis superiores a 30 cm. Penso, Sr Presidente, que o Sr não aceitaria um trabalho daqueles, junto a uma casa que fosse sua. Tenho a certeza que imediatamente mandaria levantar todo o chão e exigiria ao empreiteiro que fizesse as coisas profissionalmente. O empreiteiro que fez aquele serviço tem a obrigação de o reparar e o Sr o dever de exigir uma obra que seja benéfica para todos sem contudo prejudicar ninguém. Só assim haverá democracia, mais ainda quando os dinheiros para estas obras são públicos, e não de um qualquer particular. Sr Presidente passe pela Póvoa e veja o serviço que está feito, e verá que tenho razão no que digo e depois diga-me, se aceitaria ficar com uma obra daquelas, junto à entrada de uma casa sua.
Já que estamos a falar de obras, e porque o apelo já aqui foi feito, e mais uma vez foi agora aflorado pelo Zé Costa, gostaria também eu de lembrar a todos a necessidade de unirmos esforços com vista à reparação do tecto da nossa capela, até porque esta parece ser uma obra urgente e que não vai poder esperar muito mais tempo, nem esperar que os apoios estatais cheguem.
Como todos sabemos este tipo de donativos entram nas deduções dos benefícios fiscais do IRS.
Um abraço para todos.
Jorge Venâncio

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