sábado, abril 21, 2007

Avaria na parabólica ( por Zé Macário)

Andava Jesus Cristo cá pela terra, e um dia contou uma parábola mais ou menos do seguinte teor:
- Um dia um administrador, sabendo que iria ser despedido, chamou os indivíduos que deviam dinheiro ao seu senhor, e acertou com eles o registo de uma imensa redução da dívida, lesando com este “furto” os interesses que devia defender.
Caindo na miséria depois de despedido, este administrador foi recebido e alimentado em casa daqueles a quem tinha reduzido as dívidas.
E Cristo termina a parábola louvando a acção deste homem por saber conquistar amigos com o dinheiro da iniquidade.
Tendo defendido noutra ocasião que é devido a César o que é de César, parece-me haver contradição entre estes dois princípios.
Sem pretender reduzir o pensamento de Cristo ( Deus ) , à dimensão da minha compreensão (humana) , mas supondo que era para mim que falava, confesso simplesmente que não percebo a parábola.
Terei ouvidos de ouvir? Terei sentidos de sentir?
Possivelmente uma qualquer interferência na minha “parabólica” não deixa chegar o sinal, com a nitidez necessária à compreensão da parábola.

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