Eu queria ter o brilho do sol
Ser esperança para o cavador
Ser remédio que lhe eliminasse a dor
Ser caminho, luz e seu fiel farol!
Queria beijar-lhe a face rude cansada
Ao nascer de cada manhã,
Como quem beija o rosto de uma irmã,
Encher-lhe a vida, vazia, repleta do nada!
Se ao contrário, eu fosse a lua,
Que se revela numa qualquer noite clara,
Realçaria seus olhos sofridos em sua cara,
Enamorar-me-ia deles e seria sua.
Mostrava-lhe então que a noite escura,
Pode não ser assim tão má,
Que ao descanso e ao sonho se dá
Tornando-os eternos se a paz perdura!
Celeste Gonçalinho O. Duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário