domingo, fevereiro 18, 2007

Eu queria ter o brilho do sol

Eu queria ter o brilho do sol

Ser esperança para o cavador

Ser remédio que lhe eliminasse a dor

Ser caminho, luz e seu fiel farol!


Queria beijar-lhe a face rude cansada

Ao nascer de cada manhã,

Como quem beija o rosto de uma irmã,

Encher-lhe a vida, vazia, repleta do nada!


Se ao contrário, eu fosse a lua,

Que se revela numa qualquer noite clara,

Realçaria seus olhos sofridos em sua cara,

Enamorar-me-ia deles e seria sua.


Mostrava-lhe então que a noite escura,

Pode não ser assim tão má,

Que ao descanso e ao sonho se dá

Tornando-os eternos se a paz perdura!


Celeste Gonçalinho O. Duarte


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