segunda-feira, novembro 21, 2005

O magusto na Póvoa





Estas fotos foram alteradas em relação aos originais



Até ao dia do magusto certamente alguns de nós andaram a contar os dias para nos reencontrarmos, para nos divertirmos e alegremente confraternizarmos. Penso que foi a primeira vez que se organizou um magusto comunitário, o que trazia
para nós, a comissão, algumas preocupações. Assim, não admira que ao aproximar-se essa data, estivéssemos um tanto ansiosos, devido às expectativas que tínhamos em relação ao mesmo para além de que estávamos com outro problema; S. Pedro parecia não estar a colaborar connosco. Eu própria estava com algum receio que as coisas corressem mal, mas felizmente constatou-se para agrado de todos nós, que apesar do tempo que se fez sentir conseguimos “dar a volta ao texto” e embora tivesse havido a necessidade de alterar o local inicialmente pensado e divulgado para a realização do referido magusto, tudo correu bastante bem.
O dia começou com grande euforia; enquanto o “Zé Macário” preparava os molhos de giestas para aquecer o forno, sua esposa e a tia Irene preparavam as carnes e tendiam a farinha para as bolas. Eu também fui ajudando como podia na confecção das bolas. E já agora para fazer crescer água na boca a quem não esteve neste magusto, o que digo é que não sabem o que perderam, porque estavam saborosíssimas e deram para toda a gente comer à vontade.
Sem se apagar o lume ao forno, começámos a assar as castanhas por volta das quinze horas, enquanto algumas pessoas iam chegando bem dispostas para o convívio. Para além das castanhas fizeram-se febras e caldo verde à maneira antiga ou seja no pote, nisto ajudou a tia Celeste a Adriana e a minha mãe. O garrafão do vinho, também esteve na mesa.
Para além das pessoas atrás referidas tivemos o apoio de outras pessoas.
As concertinas alegraram e animaram ambiente e puseram toda a gente a dançar e a cantar. O espaço começava a ser pequeno para as pessoas que ali se foram juntando. Quem também quis estar presente no nosso magusto, foi o Sr. Presidente da Junta da nossa freguesia, que se envolveu como nós na alegre diversão.
A festa continuou pela tarde fora com toda a gente a dançar até cerca das vinte horas. Para terminar o dia em festa, seguimos povo fora até ao café do Rui e da Adriana para desfrutar de um saboroso café.
Foi dia de grande alegria, gostaria muito que se voltasse a repetir para o ano e já agora, com a presença ainda de mais pessoas se possível.
Um muito obrigado a todos e vamos repetir porque foi fantástico!

Herminia Gonçalinho

1 comentário:

Anónimo disse...

Afinal, apesar do mau tempo e da falta de lenha para assar as castanhas, o magusto sempre foi um sucesso. Parabéns aos organizadores. Mesmo aqueles que
tiveram de se deslocar de Lisboa, e do Porto, não deram por mal empregue o tempo.
Um abraço para todos.
Jorge Venancio

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