quarta-feira, junho 28, 2006

NÃO VEJO A HORA...

Não vejo a hora de repousar os meus olhos
Na quietude das penedias,
Na tranquilidade do sorreal e humilde casario,
No ritmo cadenciado da água que jorra das bicas do tanque, onde refresco a minha sede
No brilho intenso das giestas floridas,
Na quente cor dos dias de sol,
Nos calorosos abraços da nossa gente de faces rosadas,
Gente que finta o tempo e reinventa sorrisos abertos e rasgados!...
Quero sentir de novo o cheiro da terra quente ao ser regada,
Comer verdes e ácidas maçãs do meu quintal,
Saborear arroz de moira bem fumada, como antigamente
Deleitar-me na calma da tardinha,
Acordar tranquila de manhãzinha com a melodia da passarada!...
Quero ir à Póvoa!...

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