sexta-feira, março 28, 2008

As obras da nossa Capela



Agradecimento

Terminadas que estão as obras da capela, não queríamos deixar passar esta oportunidade sem um sentido agradecimento pela generosidade de todos os que com os seus donativos, tornaram esta obra possível.
Gostaríamos em primeiro lugar de dirigir uma palavra de admiração, agradecimento e reconhecimento ao Sr. Padre Dr. Assunção pelo empenho que dedicou a esta causa, não se tendo poupado a esforços e estando presente sempre que necessário, para que esta obra não morresse antes de nascer. O seu interesse e entusiasmo foram para todos nós um estímulo e uma certeza de que seríamos capazes de levar por diante este projecto. Todos temos a noção da importância do seu empenho da sua dedicação e da sua generosidade que são dignos de público reconhecimento.
Em segundo lugar queremos agradecer às comissões de festas de 2006 e 2007, pela forma como souberam gerir os donativos recebidos, de modo a que uma boa parte revertesse a favor das obras da nossa capela, sem que tal tivesse afectado a animação que foi vivida durante esses dias. As comissões merecem, também elas, o nosso elogio não só pelas ofertas, mas também pela boa gestão que fizeram dos recursos que tiveram à sua disposição, proporcionando, durante os dias de festa, momentos de convívio e de fraternidade que a Póvoa há muito tempo não vivia.
Também a comissão de baldios merece o nosso muito obrigado, pela sua generosa oferta, fazendo crer à comissão que poderíamos contar com eles e avançar sem receios, pois não iríamos estar sós.
Agora, que estamos a chegar ao fim, queremos confessar as dúvidas e os receios que sentíamos no inicio deste processo pois os valores em presença eram significativos. No entanto, o início das obras aconteceu e dia após dia, semana após semana, mês após mês a nossa confiança foi crescendo, a nossa crença de que era possível foi-se firmando. A nossa comunidade respondeu ao apelo, aderiu à proposta que foi lançada e mostrou do que éramos capazes de fazer colectivamente. As adesões foram muitas, os residentes na nossa aldeia, os filhos da terra que se encontram espalhados por vários pontos do país, mas que guardam no coração a sua terra e as suas raízes, fizeram as mais variadas e generosas ofertas, podendo dizer hoje como o poeta: “Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”.
Neste quadro de agradecimentos, temos todo o orgulho e sentido de dever, em dar uma palavra de grande consideração, reconhecimento e admiração pelas gentes de Juvandes, pois também elas se associaram às pessoas da Póvoa, como dois povos que se fundiram num só, por uma causa, que quiseram que fosse delas também. Para vós povo da Juvandes, o nosso bem-haja.
A todos os que colaboraram das mais variadas formas os nossos sinceros agradecimentos. Estas são justas palavras de gratidão por tudo aquilo que, com a generosa participação, espírito de sacrifício e solidariedade de todos vós, conseguimos levar por diante tal obra. Partilhamos também o nosso sentimento de dever cumprido, para com a nossa terra, a salvaguarda do nosso património, e a nossa devoção à Nossa Senhora do Pranto.

A Comissão


Nota:
Considerando que as obras de restauro se encontram concluídas, logo que a parte de iluminação que se encontra em estudo esteja efectuada, serão colocadas algumas fotos nesta página.

quarta-feira, março 26, 2008

A POLÉMICA DATA DA PÁSCOA, TRADIÇÕES E SIMBOLOGIA

1- Já várias pessoas me perguntaram porque não se celebra numa data fixa o dia de Páscoa, tal como o Natal, por exemplo.
De facto, o problema dessa data já não é de agora. E nada me repugna se um dia vier a estabelecer-se uma data fixa no ano, sempre a um Domingo, certamente. Trata-se de uma questão disciplinar e não dogmática.
No princípio, os cristãos mantiveram a data móvel, porque, segundo o livro do Êxodo, já os judeus celebravam a festa da Páscoa, anualmente, no 14.º dia depois do equinócio da Primavera, em comemoração da saída do Egipto, dirigida por Moisés. As cristandades da Ásia continuaram a celebrar a Páscoa nesse dia 14, qualquer que fosse o dia da semana. Em Roma e no resto da Igreja, celebrava-se no Domingo seguinte a esse dia 14 de “Nisan”. No século II, acaba por prevalecer o uso romano, que escolheu o Domingo seguinte à Páscoa judaica, porque Cristo ressuscitou a um Domingo (em latim “dominicus” = dia do Senhor).
Continuando a existir conflitos por causa da data, o concílio de Nicea no ano 325 d.C, para dirimir a controvérsia, determinou que se celebrasse sempre no Domingo seguinte à primeira Lua Cheia que ocorre após o equinócio da Primavera boreal.
Sendo assim, já sabemos que a Páscoa pode cair entre 21 de Março e 25 de Abril. E todos os anos, há que verificar o calendário para ver se a Páscoa é alta ou baixa. No meu ponto de vista, seria mais cómodo para nós não terem respeitado o dia da festa judaica e desprenderem-se totalmente dessa data móvel, para celebrar antes a Ressurreição, num dia anual fixo de Domingo.
2- Tradições: o coelhinho e os ovos de Páscoa
A figura do coelhinho está simbolicamente relacionada com esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinónimo de preservação da espécie, numa época em que o índice de mortalidade era altíssimo. No Egipto Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
A relação entre a reprodução e os significados religiosos da Páscoa está na esperança de um vida nova, que emerge quer da significação da festa judaica quer da cristã.
E os ovos da Páscoa? Também se situam neste contexto de fertilidade e de vida. Chocolates, enfeites e jóias tomam a forma de ovos nesta quadra pascal. Em suma, nós os cristãos temos motivos para festejar a Ressurreição do Senhor. Ela é o centro e a razão da festa. “Se Cristo não tivesse ressuscitado seria vã a nossa fé”.
3- Na capela da Póvoa, este ano houve um acrescido motivo de alegria pascal. O tecto sofreu obras de restauro. Estão praticamente concluídas as obras. Por cima do altar, na capela-mor, ergue-se, em bela pintura, um Cristo Ressuscitado. Só lhe falta uma iluminação adequada para o valorizar. Ao tecto, que Ele, na sua glória, já não pode morrer, ressuscitou. Aleluia.
Continuação de feliz Páscoa para todos.
Pe. Assunção

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Iniciado em 2005, este blogue cumpriu em parte, aquilo para que tinha sido inicialmente projetado. Com o decorrer do tempo e tal como n...