domingo, fevereiro 25, 2007

Hierarquias eclesiásticas

Hierarquias eclesiásticas (1)

Já algumas vezes fui abordado sobre a razão de ser de determinados títulos atribuídos aos sacerdotes, como é por exemplo o título de Cónego. Quem pergunta quer saber e tem direito a resposta.
Tratando-se de uma legítima curiosidade, entendo que previamente há necessidade de recordarmos os três princípios constitucionais da Igreja, em ordem a uma melhor noção da sua verdadeira natureza estruturante.
A catequese da infância, a que muitos dos nossos cristãos estão confinados, sem a continuar a desenvolver, para se tornarem aptos a responder, com uma perspectiva de fé, aos exigentes reptos de uma sociedade multicultural, não deu certamente para aprender os três princípios constitucionais da Igreja.
É essencialmente no concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965, que aparecem claramente estes princípios: o da Igualdade, da Diversidade e da Hierarquia.
*Pelo primeiro princípio, o da igualdade, dizemos que a Igreja é uma sociedade primária e basicamente de iguais. A condição de “cidadão do Povo de Deus” adquire-se mediante o baptismo que nos incorpora a Cristo como membros do seu Corpo que é a Igreja. Por isso, diz o concílio que “há entre todos os baptizados uma verdadeira igualdade a respeito da dignidade e da acção comum a todos os fiéis para a edificação do Corpo de Cristo”. Em virtude deste princípio, não há cristãos mais cristãos que outros. Todos professamos a mesma fé, participamos dos mesmos sacramentos e estamos todos igualmente vinculados à autoridade eclesiástica.
*Pelo segundo princípio, o da diversidade, ou variedade, não obstante ser una e igual a condição de fiel (de “fideles”=o que tem fé) adquirida pelo baptismo, existem “modos” diferentes de a concretizar, pois como diz o mesmo concílio, “por instituição divina, a santa Igreja está ordenada e regida com admirável variedade”. Como é o Espírito que guia a Igreja, distribui, como lhe apraz, os seus vários dons e suscita diversas formas de vida e de apostolado”. Em virtude deste princípio, podemos constatar um rico pluralismo em todos os níveis da vida eclesial, desde os ritos diferentes, formas de espiritualidade diversas, vocações para a vida religiosa, leigos consagrados, etc.
*Pelo terceiro princípio, o hierárquico, em conexão com os anteriores, existem Pastores que exercem em nome e em representação de Cristo, Cabeça da Igreja, funções e ministérios (serviços), directamente estabelecidos e atribuídos põe Ele à hierarquia. A organização institucional fundamental da Igreja, não é de invenção humana, mas foi constituída pelo seu Fundador, ao instituir o Colégio dos 12 apóstolos, à frente do qual colocou Pedro. É por meio da hierarquia que se dispensam aos fiéis todos os bens salvíficos, como a palavra de Deus, os sacramentos e a unidade na comunhão.
Em próximo artigo, de forma mais prática, e despertando provavelmente maior interesse ao leitor, dedicar-me-ei às hierarquias eclesiásticas, fazendo alusão a alguns títulos mais frequentes atribuídos aos sacerdotes e suas respectivas funções.
P. Assunção

domingo, fevereiro 18, 2007

Eu queria ter o brilho do sol

Eu queria ter o brilho do sol

Ser esperança para o cavador

Ser remédio que lhe eliminasse a dor

Ser caminho, luz e seu fiel farol!


Queria beijar-lhe a face rude cansada

Ao nascer de cada manhã,

Como quem beija o rosto de uma irmã,

Encher-lhe a vida, vazia, repleta do nada!


Se ao contrário, eu fosse a lua,

Que se revela numa qualquer noite clara,

Realçaria seus olhos sofridos em sua cara,

Enamorar-me-ia deles e seria sua.


Mostrava-lhe então que a noite escura,

Pode não ser assim tão má,

Que ao descanso e ao sonho se dá

Tornando-os eternos se a paz perdura!


Celeste Gonçalinho O. Duarte


quinta-feira, fevereiro 15, 2007

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Publica-se agora o resultado do estudo feito pela firma, após observação “in loco” de um técnico superior, com a proposta de intervenção e o orçamento previsto.

“Observamos a existência de elementos metálicos oxidados.
Em termos de policromia, verificamos a existência de sujidade superficial, resultante essencialmente da acumulação de poeiras, fumo e gordura de velas.
A oxidação do material de acabamento, desgaste de policromia, lacunas cromáticas e destacamentos pontuais são algumas das patologias diagnosticadas.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
* Registo fotográfico antes, durante e após a intervenção
* Limpeza mecânica superficial
* Pré-consolidação da película cromática, se necessário
* Realização de “facing” de protecção
* Desmontagem parcial do tecto
* Limpeza do tardoz das tábuas
* Desinfestação do material lenhoso
* Tratamento de elementos metálicos oxidados
* Consolidação e reforço dos elementos que apresentam perda de resistência mecânica
* Preenchimento de lacunas volumétricas
* Colmatação de juntas e fissuras com madeira de baixa densidade
* Limpeza química da película cromática
* Nivelamento de lacunas cromáticas
* Reintegração cromática
* Recolocação das tábuas desmontadas com parafusos inoxidáveis
* Protecção final
* Registo fotográfico após a intervenção
* Relatório final

Nota: os trabalhos que eventualmente venham a ser efectuados na estrutura da sustentação do tecto, não estão contemplados na presente proposta”.

PROPOSTA DE CUSTOS
15 800,00€ (quinze mil e oitocentos euros)
Ao valor apresentado acresce IVA à taxa legal em vigor
A presente proposta tem a validade de 60 dias
A água, luz e andaimes necessários à correcta realização dos trabalhos, ficam a cargo do cliente.

Obs: O IVA é reembolsado às instituições da Igreja Católica, por requerimento dirigido à Direcção Geral dos Impostos, sempre que se trate de manutenção e conservação de imóveis destinados ao culto (Decreto-Lei n.º20/90 de 13 de Janeiro).
P. Assunção

domingo, fevereiro 11, 2007

Restauro da Capela

Memória descritiva
Com a devida vénia, publicamos o texto da memória descritiva, que nos foi enviado pela Firma especializada em Conservação Preventiva, Restauro e Peritagem de Arte e Inventários, após a sua visita à nossa capela da Póvoa.

MEMÓRIA DESCRITIVA
“Trata-se de um tecto em abóbada de canhão, com tábuas corridas de madeira de castanho.
Este elemento, enquadra-se na tipologia estilística no Rococó (barroco final). A presença de elementos arquitectónicos que nos remetem para perspectivas em “tromp l’oeil”, a obediência a um ritmo simétrico e, mesmo o cromatismo forte, são uma constante na pintura desta época.
Pelo que tivemos a oportunidade de observar, apesar de manifestar um carácter popular, a pintura oferece alguma desenvoltura de execução.
Em termos estruturais, não são visíveis grandes deformações, pelo que, pensamos que o suporte deste tecto se encontre em razoável estado de conservação. No entanto, só após desmonte parcial das tábuas do tecto, se poderá confirmar esta situação.
A degradação visível do material lenhoso resulta fundamentalmente da entrada de água pela cobertura, responsável pela destruição das tábuas do tecto junto à parede do coro.
As variações termo-higrométricas que decorrem dos períodos de molhagem/secagem aceleram sempre o processo de degradação do lenho. Directamente, pelas contracções e dilatações que provocam, originando o surgimento de juntas e fissuras abertas e, indirectamente, com a criação de ambientes favoráveis ao desenvolvimento de bactérias e insectos xilófagos que, neste caso, parece tratar-se de Coleópteros.
Algumas tábuas desta abóbada perderam grande parte da sua resistência mecânica.
Existem zonas onde o lixo e o entulho acumulado provocaram deformações no material lenhoso”.

Nota: O texto seguinte será com a proposta de intervenção e o orçamento previsto. Antes, porém, pareceu-nos que devemos ter conhecimento do valor que tem a capela, das suas características e da necessidade de nos sensibilizarmos para a sua conservação, através de uma colaboração conjunta.
A Firma, em causa, é a recomendada pela Comissão Diocesana de Arte Sacra, porque tem dado provas, ao longo de 10 anos, com intervenções nas Igrejas e capelas da nossa diocese, de reconhecida competência.
P.Assunção

sábado, fevereiro 10, 2007

Juvandes, povo amigo

A aldeia de Juvandes não me é indiferente devido a uma série de acontecimentos; coisas simples, que deixaram marcas felizes na minha memória. Entendi ser uma boa maneira de prestar-lhe uma muito modesta homenagem, manifestando o meu afecto por esta povoação e sua gente, ao partilhar com os lerem este artigo as minhas memórias e o quanto admiro a mudança operada nesta terra nestes últimos anos.
Inicio este apontamento dizendo que, segundo conta a minha mãe, quando eu era criança de tenra idade, na missa, andava de colo em colo das mulheres de Juvandes, que desta forma aliviavam os braços da minha mãe esgotados do meu peso.
Já mais crescida, mas ainda pequena, era ali, que iamos mandar fazer o vestuário que a família vestia. A costureira, uma senhora muda, era sempre atenciosa, trabalhava com o talento necessário para nos deixar satisfeitas com as roupas que nos confeccionava. Era uma boa pessoa, mas nunca mais soube nada sobre ela.
Ali fui também incontáveis vezes pela manhã, buscar o leite para os meus irmãos ainda pequeninos, a casa do tio Zé Lopes. Eu própria via a extracção do leite, que trazia para casa e que quando passava para as minhas mãos, ainda vinha quentinho.
Muitas mais vezes ali me desloquei, quando trabalhávamos nos nossos terrenos do Brunhedo e o meu pai me mandava ir buscar vinho traçado com laranjada à taberna do tio Zé brasileiro. No regresso, trazia um insignificante prémio, que saboreava pelo caminho: era um rebuçado, o bastante para no momento me trazer toda a felicidade do mundo…
Enquanto estive com os meus pais e até já depois de sair de casa para ir estudar, ali ia com eles à missa. Lembro-me que me chamava a atenção uma linda imagem, da qual nem sequer sabia o nome, mas que é a Senhora da Graça. Bela Senhora!...
Parecia-me porém que cantavam de forma arrastada e isso eu não achava lá muito bem… Porém em Agosto passado tive o prazer de lá ouvir cantar na missa da festa um grupo de jovens que me deixou maravilhada. Esses jovens e restante assembleia cantaram na perfeição! Dá gosto ouvir e participar em cânticos tão harmoniosamente cantados.
Parabéns a quem ensaia o grupo e aos jovens que se empenham nesta tarefa.
Nunca esquecerei o respeito que as pessoas de Juvandes tiveram pelo meu falecido pai (Luís Duarte de Oliveira). Esta gente revelou por ele uma amizade tão invulgar, que não encontro palavras para a descrever. Esta amizade era recíproca, porque ele, já no período da sua doença, pouco antes da fase terminal, pedia que o levassem até Juvandes…deve portanto a minha família, uma palavra de agradecimento e de estima a toda aquela gente que o respeitou, especialmente a alguns que inclusivamente nos prestaram por diversas vezes os seus serviços deixando para trás as suas obrigações.
Não menciono os nomes das pessoas por desconhecer parte deles.
Esta herança de amizade passou para nós os filhas e genros que sem excepção apreciam, respeitam e sentem-se bem na companhia das pessoas de Juvandes.
Não posso deixar de referir a surpresa que me causa, quando chego a esta terra e os meus olhos percorrem a povoação olhando para trás, para frente ou lateralmente e o que vejo, são novas e belas casas embelezadas com cores vibrantes rodeadas por bonitos jardins.
Não resisto portanto a manifestar a minha opinião, de que actualmente Juvandes, é uma terra virada para o futuro, uma aldeia em visível progresso e modernizada; se atendermos às mudanças ali operadas nestes últimos anos, que claramente revelam a dinâmica desta gente, ao conseguir através de um esforço visível, mudar radicalmente a face de negrume da sua aldeia de outrora, transformando-a num visual colorido e alegre, que reflecte também uma certa harmonia e alegria de viver destas pessoas.
Lembro por fim, que foi toda esta gente, que com a sua presença em massa, com a sua natural alegria e boa disposição, deu em grande parte vida e animação à festa da Póvoa.
Parabéns e obrigada ao povo de Juvandes!...

Celeste Gonçalinho de Oliveira Duarte

domingo, fevereiro 04, 2007

Vamos colaborar no projecto de restauro da capela da Póvoa


Penso que é do conhecimento público a urgência, a grande necessidade em intervir na nossa capela, nomeadamente na sua abóbada, que apresenta sinais inequívocos de rápida degradação. Assim sendo, não deixemos perder o escasso património artístico que ainda nos resta. Sejamos gente sensata, porque não tenhamos dúvidas; sem determinação e meios que permitam essa recuperação, ficaremos com um problema de consciência em mãos para resolver, que se resume em não legarmos aos nossos filhos esta herança, que recebemos dos nossos pais e avós, mas à qual eles têm pleno direito.
Faço pessoalmente um apelo à sensibilidade e generosidade colectiva, no sentido de todos colaborarmos na medida das nossas possibilidades. Afinal de contas, estamos apenas a preservar aquilo que é nosso.
Uma colaboração conjunta permitirá, que o projecto de restauro avance no bom caminho!
Não desperdicemos a sensibilidade, o apoio e o esforço empreendido na resolução deste problema, do nosso pároco e também nosso amigo o Dr. Joaquim Assunção, que merece de todos nós o maior respeito.

poderão contar com a minha colaboração.

Celeste Gonçalinho O. Duarte


Fotos da nossa capela.
A publicação destas fotos tem como finalidade mostrar o estado de deterioração a que chegou o tecto da nossa capela.
A sua reparação talvez se torne uma necessidade urgente, antes que se perca todo.
Fica por isso aqui o apelo à contribuição generosa de todos, para que possamos salvar aquilo que ainda nos resta.
Brevemente será apresentado por uma firma especializada, o orçamento para a reparação.

Para ver as fotos faça clik em cima da imagem e depois em "Apresentação de slides"


Terra do nosso encanto



Quando penso na aldeia da Póvoa, no meu pensamento, ela transcende em muito os limites de uma pura relíquia do passado.
Foi por excelência o modesto berço que nos embalou e nos acarinhou; foram nossos infantários os seus rudes caminhos e as eiras repletas de medas de cereal, onde sem recurso a educadores, a livros, a um espaço confinado a quatro paredes, sem horários e formalidades a cumprir, aprendemos em liberdade as regras da vida, tendo como modelos inequívocos os nossos pais e as suas duras actividades, que, eram o garante do nosso sustento.
Ali tiveram lugar os nossos mais inocentes sonhos, as esperanças que vieram a concretizar-se e também as que sem consistência, pereceram na sua caminhada, mas permanecem como luzes de presença no nosso espírito.
Ontem como hoje, mantém um perfil sempre fiel, mostrando ao mundo um certo negrume em sua “face” e nas velhas e austeras paredes, profundas marcas que o tempo lhes foi infligindo.
Digamos que esta terra não se apresenta com “pompa e circunstância” se considerarmos o ponto de vista meramente urbano. Pelo contrário, ela quase toca a estética medieva. Aqui permanece um intimismo pleno, uma tranquilidade inalterável e simultaneamente um singular sopro de ar novo, que discretamente desponta e configura um novo conceito de modernidade. Provam-no, cada palheiro ao qual foi restituída a verdadeira dignidade, cada habitação que ao definhar na sua própria ruína, se ergue gloriosa dos seus escombros mantendo a sua traça primitiva.
Sem dúvida, esta nossa terra mexe no mais íntimo de nós, activa as nossas emoções e eleva o nosso ego !
Mas, tal como as aves do céu a dada altura deixam o ninho aventurando-se no imenso espaço à sua volta, também nós um dia deixámos o berço que nos adormeceu, partimos na mesma aventura que todas as criaturas da terra empreendem. Contudo, esta decisão não terá sido nunca fácil nem o será provavelmente para ninguém. Assim, deixar a terra - mãe, significa antes de mais uma despedida emocionada e a promessa de jamais a esquecer e como bom filho, a casa regressar.

Celeste Gonçalinho Oliveira Duarte

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Feira de gado

É talvez dia seis de Janeiro de 1958, dia de reis e dia da feira de Gosende. Muita gente vem a pé desde muito longe, com ou sem gado, a fim de aqui fazer os seus negócios.
Pelos caminhos para a feira, já muita gente iniciou ou concluiu negócios e assim há-de ser ainda na viagem de regresso.
Já na feira, cedo começa também a vozearia e algazarra para realizar um qualquer negócio de reses, que por mais calmo que seja, mete sempre o barulho das avaliações, defeitos, ajudas, rachas e “missas”.
Diga-se de passagem que as rachas são preposições por um terceiro, de divisão a meio, da diferença monetária que separa o vendedor do comprador. Enquanto que as “missas” são comissões combinadas através de qualquer sinal codificado entre experientes, e que vão contemplar os ajudas, por ajudar a valorizar ou desvalorizar a rês, atribuindo-lhe ou retirando-lhe defeitos.
Decorre normalmente esta feira de gado por entre o mato, giestais, penedias e rigueiros.
Eis senão quando, por volta das onze horas, se levanta ao centro da feira, grande “burburinho” humano, juntando pessoas em turbilhão.
Ouvem-se gritos de acudam e aqui d’El Rei!... Vêem-se paus, varas, bengalas e jambotos pelo ar, arremessados por cima das cabeças daquela mole humana.
Em cima de um penedo ao cimo do cabeço, observo por entre a multidão os Festas, os Morgados, os Farras, os Fidalgos, os Relhados, os Fortunatos e tantos outros de nomes menos sonantes.
Há jambotadas, pauladas, estadulhadas, trochadas, traulitadas, porradas pelo ar.
Corre já sangue e há muitas cabeças partidas. Intervém a guarda e há tiros…
De todo o perímetro da feira acorrem ao centro feirantes, não para acudir mas para distribuir indistintamente lombeiradas, bordoadas, trochadas, arrochadas, fueiradas, vergastadas, mocadas. Cresce a algazarra, e há mais e mais sangue…
A guarda pede reforços, que demoram uma eternidade. Entretanto continuo a ver e a ouvir a distribuição indestinta de trancadas, ripadas, cacetadas, bastonadas, berlaitadas…
Chega o piquete de reforço da guarda, que avança resoluto para o centro da desordem, e num instante acaba com o “espectáculo”.
Está cumprido mais um dia de feira como tantos outras.
Estão vingadas rixas antigas de outras feiras e de outras festas, e no resto do dia e seguintes, vão discutir-se nas tavernas as razões de cada um ou de cada aldeia.
Amanhã é outro dia.

Tonho D’Adélia

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Iniciado em 2005, este blogue cumpriu em parte, aquilo para que tinha sido inicialmente projetado. Com o decorrer do tempo e tal como n...