quinta-feira, maio 18, 2006

terça-feira, maio 16, 2006

Uma viagem à minha aldeia

Estava um dia aborrecido,
Com o céu muito escondido!

Eu ia de viagem e vi um castelo,
Onde tinha vivido um príncipe belo,

Havia muitos pássaros a voar,
E ouvi um burro a zurrar,

Vi também a senhora Ana
Que na mão tinha uma cana,

Passei ainda por um sítio
Que era bem bonito,

Aí vi flores por todo o lado
Que estavam num lindo relvado

Vi muitos animais
Que comiam vegetais

De todos os animais que vi,
Foi a vaca que preferi.




Sara Joana Gonçalinho Duarte

A alma do nosso povo

Não voa mais alto a ave,
Nem mais graciosa
Bela e vistosa
ela é no seu voar;
Que o forte crepitar
O encantamento
Que a nossa alma tem cá dentro!

Nem tão formidável é a distância,
Que em normal circunstância
A terra separa do infinito
Que aquele bem-estar bendito
Que connosco respira,
Que à vida nos prende e nos inspira,
Preenchendo-a de carícias,
De sonhos e delícias!

Nem mais se eleva a nuvem no céu,
Nem tão alto sobe o coruchéu,
Em mosteiro ou convento
Que o amor que se sente cá dentro;
E até o próprio vento
No seu constante rodopiar
Está longe de alcançar
Na alma o sentimento!...

Nem tão majestosa é,
A mais monumental
A mais colossal
Das pirâmides de Gizé;
Que o espírito deste povo
Criativo,
E sobejamente produtivo
No seu laborar
Produto do seu sonhar.

Ao abraçar seus ideais
Inovadores, originais
Antes durante e após
Num processo ascendente
Constante e consciente,
Mais sólida esta garra se revela
Qual vigilante sentinela
Que existe dentro de nós!

E se para alguém dúvidas há,
A História lhes dirá,
O quão engenhoso
Arrojado e corajoso
Foi e é o temperamento deste povo:
O antigo e o novo,

E ao acordar
Do seu dúbio hibernar
Em seus imaginários
Surgirão sentimentos vários
Então, fluirão,
A felicidade que tanta será,
Inexplicavelmente os envolverá
E assim se orgulharão,
Disso saber
E de a esta gente pertencer!

Assim, com um brilho no seu olhar
Ao mundo, esse orgulho irão mostrar,
Pois o rosto, muitas vezes esconde,
E tão poucas à verdade responde,
Porém o olhar não mente,
Espelhando o que a alma sente!...


.

Celeste Gonçalinho de Oliveira Duarte

segunda-feira, maio 15, 2006

Pedido de casamento

José - levanta-te da cama Maria,
Que a manhã já vai alta,
Ainda mal o sol se via;
Já me fazias tanta falta!…

Maria – Deixa-me ainda dormir,
Que estou na primeiro sono;
Faz o que te estou a pedir,
Saberás depois o meu sonho…

José – Vê aquela cotovia,
Já ali estava ao amanhecer;
Vem depressa, já é dia
Tenho pressa de te ver!...

Vem daí rapariga,
Que eu mal posso esperar…
Ou não queres que te eu te diga,
Que te quero desposar?!...

Maria – Vai lá com Deus José,
Que ainda não ouvi cantar o cuco,
Ele dirá o tempo de solteira, quanto é…
Fala comigo depois, não sejas maluco!

Espera então um bocadinho,
Vou ali, e volto já;
Vou perguntar-lhe ali ao ninho,
Se o casamento é p’ra já!

José – És burra em no cuco acreditar…
Não confies nele dessa maneira!....
Ou muito vais esperar,
Ficarás velha e morrerás solteira!...

Ó dama da minha vida
Quero falar-te a sós,
Não quero que alguém diga,
O que ouvir falar entre nós!

Ouve-me lá bem…
E não te arrependas depois,
Há sempre no mundo alguém,
Que nos queira separar aos dois!...

Maria – Vai-te já daqui embora,
Que eu cá fico sossegada,
Não penses que alguém chora,
Assim por coisa de nada!…

José - Pensas que ao falares assim comigo
Para mim é uma ameaça?
Pois esquece-te de mim…
Já vi que és de má raça!...

Maria – Cala-te pois,
Que calado falas bem…
Discutimos sempre, e depois?!
Outros discutem também.

José – Ó mulher olha lá,
Na verdade não te entendo!
Não me conheces já?
Nada disto compreendo!

Maria – O que tinha a dizer,
Foi dito mesmo agora,
E o que tenho p’ra fazer
É pôr-te imediatamente lá fora!

José – Não te adiantes no falar,
É melhor que a boca cales;
Não me obrigues a ordenar,
Que comigo jamais fales!

Olha menina p’ra mim
Que nos teus olhos vejo a verdade…
Pensas que me enganas assim?!...
Não é essa a tua vontade!…

Não te vás embora “menino”,
Não adiantes o passo,
Anda mais devagarinho
Se queres o meu abraço!...

O que tu queres, eu bem sei…
É levares-me ao altar!
E uma decisão eu já tomei,
A de contigo casar!

Maria – Ó que tão estranho é,
Estar p’ráqui a discutir...
Tenho meu amado aqui ao pé,
Porque continuo a fingir!...

Esqueçamos a discussão,
Pensemos na boda agora…
Falemos da nossa união.
E não no que pensam lá fora…

José - Isso mesmo é que eu gosto de ouvir
E, o que iremos nós comer?
Verás muitos p’ro lado cair
Com tanto vinho beber!...

Maria – afinal o que pomos na mesa?!
O que temos por cá?
Cozido à portuguesa,
É o melhor prato que há!...

E naquela panela
Se fará coisa boa!...
Arroz doce com canela
Leite-creme ou bacalhau com broa!

Com uma boda assim
Todos à farta vão comer,
O pior sobra para mim,
O estômago dará horas, com tanto para fazer!

José – Minha noiva, não fales assim,
Agora que já és minha,
Que era vergonha para mim…
O trabalho é a dois; não ficarás sozinha!

O que aqui trago p’ra te dar,
É belo e foi caro,
É um anel e um colar,
De pérolas brancas e ouro do mais caro!

Maria - A enfeitares-me assim,
Vão pensar que tenho riqueza,
Sou mulher pobre sou assim;
Não sou nobre nem burguesa.

José - Que me interessa isso agora ,
Se p’ra mim és a rainha
Faz-se tarde vamos embora;
Casemos já; a Senhora do Pranto é madrinha!

Maria -Casamos na Sé de Lamego ou na nossa capela?!
Na capela da Póvoa, já se vê,
Porquê fazer tal pergunta, Porquê?!...
Se é esta a da nossa terra…

José – logo que acabe a boda, quero ver-te bailar,
Não com outro mas comigo…
E aí te irei beijar,
Esperar mais, não consigo!...


Qual a razão de ser do” papel “ do cuco nestas quadras?
Dizia-se há anos atrás na Póvoa, que quando o cuco em Maio cantava, os jovens numeravam esses trinados, para saberem quantos anos estariam solteiros.


Celeste Gonçalinho de Oliveira Duarte

quarta-feira, maio 10, 2006

Rimas ao berço da moura”adaptação para texto dramático”

Narrador - No tempo da formação
da nossa nacionalidade
não era com certeza,
uma novidade
o amor da um rei
por uma jovem princesa.

Fugindo à perseguição
Com motivo?...sem razão?!...
A jovem encontra abrigo
Num campo semeado de trigo
E transgredindo a lei
Ali fica no lugar de Souto D’El-Rei.


Sendo época estival
E estando já loiro o cereal,
Homens e mulheres de rostos corados
Ceifavam o pão muito animados
E por vezes amores iniciavam
entre gestos convencionais e sincronizados
que por toda a vida perduravam.


Ceifeiro - Oh da frente,
Oh do poente,
Sua Majestade é chegado
E nós, não daremos o trigo cegado
Sem antes um trago de vinho beber
E pão de centeio comer
Sem o nosso Rei saudarmos
E à sombra do trigal descansarmos!...

Outro ceifeiro – Façamos pois uma pausa,
Que será por boa causa,
Façamos já uma investida
À merenda ali escondida
Onde encontraremos boa comida
Alimentemos o nosso corpo,
Que de fome mais parece morto!...

Rei- Ora salve-nos Deus
súbditos meus!
E agora, dizei-me cá,
Os daqui
e os de lá
faláveis de presunto e de chouriça,
de queijo, pão e linguiça?
Ou será que confundi,
E julguei que foi isso que ouvi?...
Mas…estou certo de que escutei bem!
Pois, haverá entre vós alguém,
Que reparta comigo a merenda
E me faça tal oferenda?!...

Todos respondem - Tome Vossa Majestade,
Se é essa a vossa vontade,
Um golo deste garrafão
vinho das vinhas do Douro
Que para nós é um tesouro,
Guardado em pipos há mais de um ano
Feitos de madeira de castanho.
Comei também umas rodelas de salpicão,
E um bom naco deste pão…

Rei – Deus vos dobre para o dobro
A refeição que aqui tomo,
Pois é muito superior ao que como,
Nos aposentos reais
E em outros sítios de requintes tais!...
Saibam que vou promover
E muito bem dizer
Do vosso presunto e do fumeiro
Fora e dentro deste reino.

Uma das ceifeiras – pareceu-me agora escutar,
Alguém ali a falar!
Vejam além o trigo a bulir,
Não vos pareceu agora ouvir
Alguém p’raí a tossir?!...
Venham aqui ver,
Se é que querem saber!
Veja Vossa Majestade, se isso vos apraz;
É uma donzela,
Por sinal muito bela
O que será que aqui faz?!...

Narrador – a jovem era moura
E o rei, esse era cristão,
De tal forma a ela se afeiçoa,
Que seu amor por ela aperfeiçoa,
Dando fruto a proibida relação.


Temendo por sua vida
E vendo-se perseguida;
Por momentos fica aterrada
Muito assustada
Perante aquele encontro Real
Absolutamente casual.
Diante do rei chora,
E ajoelhando lhe implora.

Moura - Poupai-me senhor,
Que não existe maior dor,
Pois tive muito má sorte,
Se me condenardes à morte!
Encontro-me perdida,
E há muito tempo fugida
À ira de reis cristãos,
E porquê? Se dizem que todos somos irmãos?!...
Só porque moura nasci
e outra cousa não conheci?...
Apenas procuro abrigo
neste campo semeado de trigo.

Rei – Não pretendo que vos assustais
Comigo nada temais,
Ficai aqui moçoila,
Que sois linda como a brava papoila!
Comei do que cá temos
Pois muito mal vos vemos!
E depois ide comigo,
Que serei vosso amigo.
Ordeno-vos pois que esqueçais,
Vossa origem e de vossos pais!...

2ª parte
narrador – Muito tempo passou
por preconceito muita coisa mudou,
Até que um dia
Quando ninguém suspeitaria,
se levanta grande alvoroço,
junto à ermida de Santa Cruz
uma menina é dada à luz
filha do rei ainda moço.

Moura – Ai pobre de mim
Terá chegado o meu fim?!..
Pois tão mal me sinto!...
Sou uma pobre coitada,
Que não tem mesmo nada,
A não ser uma filha para dar à luz
Aqui mesmo no lugar de Santa cruz.!...
Mas…eu juro sobre este penedo duro,
Que serei forte e corajosa,
E também ambiciosa
O rei hei-de desposar,
E este reino haverei de governar!..


Um aldeão – Vós aí o moleiro
Podereis ser nosso mensageiro?
Será que em Lamego passais
E um recado nosso deixais
Nos aposentos reais?
Pois então informai
Que princesa já nós cá temos
E muito bem lhe queremos,
E mais dizei,
Que isso bem eu sei,
Quem é afinal seu pai!...

Narrador - Ignorando o seu amor pela moura
E temendo no reino grande confusão ,
E enorme embrulhada
Põe fim àquela relação
Tão pouco duradoura;
Ignora o que lhe vai no coração,
Ordenando à moura então.
Imediata retirada

Chega o rei
Rei – Levantai-vos daí ó mulher,
Para responderdes ao que eu quiser,
Com esta é que eu não contava!
Essa criança não é minha!
Pois andais p’aí à toa sozinha
Há-de ser filha de algum forasteiro,
Pé – rapado e sem dinheiro,
Posto depois em retirada.

Moura – porque de mim tanto zombais (troçais)
Será que não vos lembrais
Do que me dizeis,
Do que me prometeis,
Do que me fazeis?!...
Calai-vos então,
Ou vos levantarei a mão,
Para vos fazer entender
Qual é o vosso dever!...


Rei – belzebu!... já aqui ouvi demais…
Ou vossa boca calais,
Ou daqui vos mando expulsar,
Para nunca mais vos ver
Nem de vós saber
É isso que imediatamente farei
E neste caso jamais pensarei!

narrador
O povo enfurecido
Com tal acto do monarca
Levanta-se em desenfreado ruído,
E em cortes se regista em acta:
A princesa será cristã,
Não queremos que ela parta!
O rei desvairado demasiado assustado
Com voz grave ameaça,
Toda aquela populaça:

Quem ao diabo se render
Ou tiver tal ousadia,
Da princesa defender
Pode desde já pensar
Que ao inferno o mandarei lançar,
E nós, os outros, faremos folia!...

Todos – Vossa majestade isso não diga,
Pois tal coisa não nos faz diferença;
Comeremos e encheremos a barriga,
Sem tal cousa julgar,
Ou de algum modo o mesmo pensar ,
É assim que a gente pensa!

Vá lá a gente saber
E certas cousas entender
que um simples caso de amor
cause a todos tanta dor,
mas…conservemos nossos ideais,
e a moura jamais
para longe de nós irá
pela nossa honra juremos
que belo palácio lhe construiremos
o melhor que no reino haverá!...

narrador-Com tal determinação
Do povo ,raia miúda
Não restava ao rei solução,
Que não fosse aceitar a filha;
Impondo porém uma condição
E logo dali se põe em fuga.

A moura mulher de princípios
Rejeita qualquer negociação,
Dizendo que o amor não tem preço,
Nem se prende a artifícios
E deitando a pequena no berço,
Pede ao povo protecção.


Seguiu-se grande agitação
E enorme emoção
em todos ali envolvidos
Para o topo do planalto seguiram,
E ali mesmo construíram
Um palácio de feição.

As paredes de granito duro
E pedras a servir de colchão
Um palácio nobre e seguro
para quem esteve em apuro
e não mais tem ilusão!

Do palácio apenas restam ,
Penedos e pedras lendárias
E ainda histórias
De quem um dia ali passou,
E tão fascinado ficou,
Que sempre lá voltou!...

E se o rei por magia os penedos visitasse,
E por encanto encontrasse
A mesma moura de outrora,
Seria naquela hora,
Que com ela casaria
E a felicidade de ambos voltaria!...

E hoje, nas crianças fica a memória
da sua verdadeira história
daquele lugar de magia
de em tais pedras se baloiçar,
de tantas vezes ali brincar
como está a sonhar,
ser rei e princesa por um dia!

Eu cá por mim digo:
Aquele lugar é imponente,
E ficaria muito contente,
Se na realidade soubesse um dia,
Que quem noutro tempo ali vivia,
Era gente como nós,
Como os nossos pais e os nossos avós!...

Celeste Gonçalinho de Oliveira Duarte

sexta-feira, maio 05, 2006

Recurso dos pobres ( por Zé Macário)

Recurso dos pobres

Desde que o homem se tornou sedentário e começou a fundar comunidades "urbanas" , se instituíram classes organizadas capazes de satisfazer as suas grandes necessidades – reais ou imaginárias.
No topo da pirâmide formada por estas classes estava o "Clero" que tratava da mediação entre o humano e o divino e ou as forças obscuras da natureza, seguindo-se por ordem de importância o "exército" que tratava da protecção do povo contra os perigos reais, mais ou menos evidentes; e na base da pirâmide estava o povo trabalhador que, com o produto do seu trabalho se sustentava a si e às outras duas classes.
Sempre assim foi e assim continua sendo.
No Clero e portanto nos seus "conventos e mosteiros" residia a sede cultural de todos os saberes, o que o tornava importante nas grandes decisões comunitárias.
Mais que as outras classes, sempre tiveram fartas mesas os que se dedicaram à meditação e mediação divina; e talvez esta abastança explique o aliciamento da juventude da Póvoa – principalmente em ocasiões de grandes crises – para ingresso nas ordens monásticas nos diversos conventos e mosteiros das diversas ordens religiosas, num movimento sem paralelo entre outras localidades vizinhas.
Assim se refugiaram muitos jovens e para aí ficaram perdidos por alguns anos ou por toda a vida, em salmos entre matinas, vésperas, noas, nonas, e completas, em místicas e misteriosas vidas que a história omite.
Sim, viviam perdidos para o mundo, em obediência cega a uma ordem, em frenéticos ritos de contemplação oração e trabalho.
Poucos por lá ficaram.
E quando saíam, por ventura ainda novos, percebia-se perfeitamente de onde vinham, pois era vê-los semi-envergonhados, absortos na contemplação do sexo oposto, quais turistas embasbacados apreciando a Torre dos Clérigos.
Percebe-se que, habituados às pregações contra os três inimigos do homem – mundo, demónio e carne – se rendessem assim logo às primeiras impressões, aos dons encantatórios do "inimigo" que só agora descobriam, e com apelativos caracteres e atributos que antes desconheciam, porque contrários aos que lhes haviam sido "pintados".
De regresso às origens, alguns – dos que tinham partido para estudar – vinham algo enriquecidos, tendo-lhes servido os estudos para voos mais altos na vida; outros porém, os que tinham partido como simples leigos – uma espécie de criados de padres sem ordenado – regressavam prejudicados, pelos anos perdidos, pois nem os ofícios que eventualmente por lá aprenderam, tinham aplicação pratica.
Destes últimos e pelas razões apontadas, muitos se obrigaram a ficar até ao fim dos seus dias.
Outros – muito poucos, os escolhidos – por lá ficaram com realização plena de vida por descobrirem ser essa a sua real vocação.
Também tive o privilégio de ser seminarista durante cerca de um ano, não pelas razões apontadas, mas porque o meu pai resolveu mandar-me para lá para me preparar para ir salvar almas e entregá-las salvas ao criador.
Nunca tive grande jeito para "bombeiro", porém, como me era prometido que assim, nunca precisaria de trabalhar e o trabalho fazia calos e dores nas cruzes, para lá parti, não tendo todavia aguentado mais de um ano.
Assim ficava para trás quer a minha formação para o exército de salvação, quer a de preguiçoso mor.
Devo porém confessar ter sido a frequência desse ano um privilégio, por me ter alargado o leque de conhecimentos que sempre me serviram e servem para alguma coisa.
Faça-se a justiça de reconhecer que o clero com as suas ordens religiosas, foi responsável pelo estudo de muita, muita gente, que de outro modo nunca teria tido hipóteses de ser alguém na vida.
Por mim, aqui lhe presto essa homenagem.

Reativar este blog

Iniciado em 2005, este blogue cumpriu em parte, aquilo para que tinha sido inicialmente projetado. Com o decorrer do tempo e tal como n...